domingo, 29 de agosto de 2010

Peter Hunt e a importância da literatura infantil

Crítico britânico discute importância da literatura infantil

EUCLIDES SANTOS MENDES - FOLHA DE SÃO PAULO

Em entrevista ao caderno "Ilustríssima", o crítico literário e professor emérito na Universidade de Cardiff, no Reino Unido, Peter Hunt, autor de "Crítica, Teoria e Literatura Infantil" (Cosac Naify, trad. Cid Knipel, 328 págs., R$ 59), analisa a importância reservada aos livros para crianças.
Folha - Em que a literatura infantil se diferencia de outras formas literárias?
Peter Hunt - A grande diferença é que, de algum modo, ela contém alguma ideia sobre a criança ou sobre a infância. Os autores que escrevem literatura infantil estão pensando em alguma ideia sobre a criança. Eles podem escrever para uma criança real que conheçam, sobre o que pensam a respeito das crianças em geral, sobre o que o editor pensa que as crianças são, sobre como as crianças deveriam ser, sobre como eles eram quando crianças ou como um presente para a sua própria infância perdida. Os autores podem adaptar, mudar ou alterar seu estilo ou conteúdo para uma linguagem que as crianças entendam, mas eles são, ainda assim, adultos, e não podem deixar de sê-los quando escrevem. Há sempre um adulto escondido num livro infantil. Isto é complexo. Mas há sempre alguma ideia de criança no livro. Livros infantis não podem ser simples -são escritos por adultos!

Folha - Há complexo de inferioridade na literatura para crianças?
Peter Hunt - Sim, mas somente porque muitos adultos pensam que ela deve ser simples porque é para crianças. Livros infantis têm sido excluídos da história literária: críticos adultos estão muito ocupados sendo adultos e rejeitam (ou têm medo) da sua própria infância. Por isso, olham os livros infantis para baixo, e assim há muita pressão sobre autores infantis e editores para pensarem que eles devem ser inferiores. Além disso, críticos adultos gostam de achar que são uma elite, um grupo de alta classe de intelectuais, enquanto ninguém pode falar sobre livros infantis! Isto está mudando, em parte porque os livros para crianças são agora financeiramente muito importantes para editores. Mais ainda porque as pessoas estão começando a entender que livros infantis são diferentes de livros adultos e não podem e não deveriam ser julgados segundo os mesmos critérios e ideias. Além disso, livros infantis são poderosos e perigosos, sobretudo porque a ideia de um "cânone", de que alguns livros são "melhores" que outros e que os livros para crianças não são tão bons quanto os clássicos adultos, está desaparecendo. Mais e mais, livros são julgados não por comparação, mas pelo que eles fazem. Por isso, nenhum é inferior ou superior. (Há também o problema de que as mulheres são muito importantes na literatura infantil -escrevem, publicam e dão livros às crianças- e, em muitas sociedades, elas são ainda consideradas inferiores.)

Folha - A legitimação crítica desse tipo de literatura está consolidada?
Peter Hunt - Não. Um grande problema é que, muito frequentemente, livros infantis são comparados com alguns livros adultos. Há literatura infantil popular, há livros sérios para crianças e clássicos infantis, exatamente como também existem livros populares, sérios e clássicos para adultos. Agora que muitas universidades estão encarando seriamente os livros para crianças, a literatura infantil está mais legitimada.

Folha - Como as novas mídias se relacionam com a literatura infantil?
Peter Hunt - A nova geração de crianças está crescendo e sendo educada por computadores, internet, videogames... Isto significa que ela pensa diferentemente das gerações anteriores: recebe informações de diversas formas, fazem conexões de diferentes maneiras. As crianças hoje contam histórias de modos diferentes (elas constantemente controlam as histórias, e histórias têm muitos autores). Por isso, os adultos têm que entender esta nova maneira de ler os novos tipos de literatura infantil que emergem (muito mais multimídia, com imagens, menos palavras, diferentes estruturas).

Folha - Que tipo de adaptação houve na edição brasileira do seu livro?

Peter Hunt - Cerca de um terço dele é novo. "Crítica, Teoria e Literatura Infantil" foi publicado [originalmente] em 1991, quando tínhamos que lutar pelos livros infantis muito mais do que hoje. Então, na nova edição, eu mudei a ênfase: menos luta e mais discussão sobre os modos como a literatura infantil é diferente e a maneira como os adultos tem que pensá-la. Desde que o meu livro foi escrito, houve uma explosão de livros sobre literatura para crianças. Procurei deixar o meu livro menos britânico. Cortei exemplos que poucas pessoas fora do Reino Unido compreenderiam, e tentei incluir exemplos mais universais. Além disso, mudei muitas das minhas ideias, e, por isso, há novos capítulos (como um sobre novas mídias).

sábado, 21 de agosto de 2010

NOTICIAS DA REINAÇÕES

Confrades,
algumas notícias para nossa organização:
1. O livro de setembro, indicado pelo pessoal do RJ, para leitura e debate é O OLHO DE VIDRO DO MEU AVÔ, do BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS, com coordenação de MARISA STEFFEN

2. O livro para debate em outubro, dia 19, será LIZ NO PEITO, O LIVRO QUE PEDE PERDÃO, de JORGE MIGUEL MARINHO, indicado pelo pessoal de PoA. Coordenação de MARIA DA GRAÇA ARTIOLI.

3. O Pessoal da LETRAS avisa que o livro de outubro já tem à disposição para quem quiser adquiri-lo. Passei hoje o nome do livro de setembro, creio que em breve eles o terão, a fim de evitar o problema que houve com a aquisição do HUGO CABRET, visto que sua editora não consigna.

E, agora, duas questões para que todo mundo se posicione:

1. A confrade MARIA INÊS pergunta se faremos o sarau comemorativo ao dia das crianças em outubro, a fim de que ela possa preparar suas crianças. Pensei que poderíamos pensar algo diferente, caso o confirmemos, a fim de dar um "up" no evento. Quem sabe uma sessão de autógrafos de algum confrade? Quem sabe uma contação de histórias feita por mais de um confrade, tipo leitura dramática? Que venham sugestões...

2. A confrade MARÔ BARBIERI, no último encontro fez um questionamento que me fez ficar pensando sobre: Por que cada sede da REINAÇÕES não ter independência na indicação das leituras? Afinal, se mais sedes surgirem, cada sede indicará quantos livros? Os livros indicados têm a ver com a identidade e interesse de cada sede? Poderíamos manter a identidade dos grupos a partir do debate de LIJ na mesma hora e mesmo dia. Que lhes parece? Por favor, se manifestem.O pessoal do RJ, quando aderiu à confraria, já havia feito tal questionamento.

Abraços

domingo, 15 de agosto de 2010

A pequena vendedora de fósforos

Confrades,
em 2007, o curta-metragem da Disney, A pequena vendedora de fósforos, inspirado no conto de Hanz C. Andersen, concorreu ao Oscar de melhor curta.
Deem uma olhada, vale a pena. Ele é de uma sensibilidade tamanha, e sem usar palavras. Apenas a tristeza da solidão de uma menina num dia de neve e frio.
Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=YuhG-lcCBx8&feature=fvsr

40º ENCONTRO DA REINAÇÕES


sábado, 7 de agosto de 2010

A maior flor do mundo

A confrade Elaine Maritza nos envia dica de curta-metragem: A maior flor do mundo, versão para o único livro infantil escrito por José Saramago. A narração é dele mesmo. Vale a pena assistir. Acesse:

http://www.youtube.com/watch?v=YUJ7cDSuS1U

domingo, 1 de agosto de 2010

Onze confrades em Caxias

No dia 27/07, a Reinações-Caxias comemorou seu 1º aniversário. O momento serviu, além de celebrar nossa parceria na serra, para um grupo de onze confrades ligados à Reinações-Porto Alegre irem a Caxias participar do encontro, trocar ideias e carinho pelos livros. Momento rido de trocas em que, organizado pela confrade Helô Bacichette, ocorreu uma série de depoimentos sobre livros que marcaram a vida de algumas pessoas. Ricos testemunhos de amor aos livros, de vivência de leitura na infância. De Porto Alegre, via van, os onze abaixo aproveitaram o deslocamento para traçar planos, trocar impressões e planejar mais e mais atividades da Reinações: Ala masculina (atrás): João Carlos, Caio, Hermes, Christian e William. Ala feminina (na frente): Maria Inês, Elaine Maritza, Jacira, Zilá, Maria da Graça e Liza.



Palavra de confrade 12 - Zilá Mesquita

Zilá Mesquita começou sua vida docento como alfabetizadora. Atuou como professora de crianças e de adolescentes, como professora e pesquisadora na UFRGS. Publicou enaios acadêmicos no Brasil e no exterior. Com a história O macaquinho que saltou do livro, foi destaque no Prêmio Habitasul/Correio do Povo- Revelação Literária 82. Aposentada, faz mil pequenas coisas.. Dentre elas a escrita a 28 mãos de um romance em 2009: Apolinário e Esmê – Luz e sombra no paralelo 30 - Porto Alegre, Ed. Nova Prova.

1.Em que aspectos, na sua opinião, a literatura infanto-juvenil reina?

Parece-me que antes de reinar, ela acontece na vida da gente, para depois, sim, reinar. O que quero dizer com isso? Ela acontece quando alguém, geralmente na infância, é apresentado a uma boa, a uma ótima história. Geralmente há um apresentador, uma espécie de padrinho ou fada-madrinha que, através da oralidade, neste primeiro momento nos encanta contando algo que faz de nós antes de leitores, ouvintes atentos. Imagino, por exemplo, que “As aventuras do avião vermelho” quando contadas por Érico Veríssimo a seus filhos, tenham influenciado o Luis Fernando e a Clarissa, como me influenciaram as histórias contadas pela minha tia Maria.
Pessoas que foram alfabetizadas tarde, já na adolescência, (e depois se tornaram “amigos das leituras”) como o historiador e professor universitário Tau Golin ou a senadora Marina Silva, parecem ter tido estes “apresentadores” em suas vidas, antes mesmo do contato direto com os livros. Este “padrinho” ou “madrinha” é alguém que nos cativa como contador ao ponto de, mais tarde nos tornarmos enamorados da leitura, porque queremos saber mais histórias enamorantes.
Mas, assim como na vida, nem todos os dias são “Dia dos Namorados”, (leia-se: dos Encantados). Após esta iniciação, quando já travamos contato direto com os livros, é preciso “cultivar a relação”. É quando o encantamento vai se transformando em amor. É quando se proporciona ao leitor, especialmente o iniciante, a oportunidade de se evadir do seu aqui e agora por algum tempo e se transportar com expectativa para o universo de outros – os personagens que, em seu lugar vão viver experiências de medo, alegria, inveja, aflições, coragem, incertezas.
É então que a literatura, além de encantar, é capaz de transformar quem lê num buscador. O que quero dizer é que a boa literatura provoca não apenas aquele desejo de “quero mais”, mas transforma a leitura num hábito, quase um vício que acaba precisando ser praticado muito. E, se o vício de ler se instala assim, estão postas as condições para uma etapa mais árdua – a de leitura de estudo, em que o leitor, se bem formado, interroga o autor, confronta com as suas experiências, enfim interroga a vida enquanto lê. Pena que nem todos passem por esta transformação porque é aí que a literatura passa a reinar mesmo em nossas vidas. (Estou pensando no Tales, citado mais adiante).


2. Dos 38 encontros que a Confraria Reinações promoveu, qual foi mais marcante para você? Por quê?

Primeiro esclareço que participo há um ano apenas, e, no ano passado, por força de compromisso assumido às terças-feiras, deixei de participar de vários, embora tenha lido todos os livros de cujas reuniões não pude participar. Entretanto, dos que não participei das discussões, me marcou muito a leitura de Isto não é um filme americano, do Lourenço Cazarré. Este livro sobre jovens é “uma injeção direta na veia” de vários aspectos da realidade brasileira usualmente apenas presentes de forma lacônica e fria nas páginas policiais. A meu ver o Lourenço trouxe, para a descoberta do leitor, toda a sua experiência de jornalista e o conhecimento de como atuam alguns setores da mídia.
Outro encontro, este em que estive presente, e que me marcou , foi quando discutimos os livros infantis da Clarice Lispector, que me marcou pela surpresa que este encontro me proporcionou. A surpresa de manifestações de desacordo de como a autora conduziu a narrativa ou o tema abordado. Entenda-se: a surpresa não significa uma manifestação de contrariedade de minha parte, mas ela foi como um choque diante do inesperado. E, de repente, de vez em quando a gente leva um sacudão e fica pensando mais nas coisas, nos pontos de vista diferentes, não é mesmo? O clima que envolve nossos encontros é de cordialidade, espontaneidade e respeito pelas formas de expressão alheia. E isto eu valorizo muito!

3. Qual é, na sua opinião, a principal diferença entre escrever para crianças e adolescentes ou para gente adulta?

Penso mais nas concordâncias que nas diferenças. A principal concordância é a tão propalada qualidade. Escrever para crianças e adolescentes requer o mesmo cuidado e atenção que escrever para adultos, com o acréscimo de que o/a escritor/a está se dirigindo a um público que está se formando como leitor e não pode - entende? - Não pode perder este leitor, não pode transportá-lo para a terra do “nunca mais!”
O desafio se torna grande, enorme mesmo, agora em que os jovens e crianças têm outros “padrinhos e madrinhas” não presenciais: a TV, o cinema, o vídeo (que transforma em desenhos animados as histórias que líamos para os pequenos) que presentifica na tela em ação, as aventuras antes lidas somente em livros; a internet, com o twitter, o orkut, o youtube, blogs, que são ou podem ser contadores de histórias muito diferentes daquelas contadas em livros. E é aí, me parece, que residem as diferenças desafiantes.
Além disso, neste panorama de tantas ofertas sensoriais, há uma enorme possibilidade de nos tornarmos seres distraídos, dispersivos, porque nossa atenção é solicitada a todo o momento e em múltiplos aspectos e direções.
A literatura que nos cativa - adultos ou crianças - tem a característica de ser envolvente e não há envolvimento sem concentração, sem se estar “por inteiro” naquele instante presente. Logo, todo o envolvimento requisita concentração numa coisa só, naquele dado instante. É “ser de sua amada por inteiro” parodiando Vinícius de Moraes. E isso a leitura faz com propriedade através deste tipo de literatura.


4. O que é pra você qualidade quando se fala em literatura infanto-juvenil?

Quando eu leio um livro de literatura infantil ou juvenil, o que espero encontrar é sensibilidade e emoção na escrita, mas também respeito por aquele ser que está ensaiando e exercitando análises, comparações e sínteses, processos internos que o habilitem a elaborar um pensamento lógico com clareza. Espero que estas leituras, sem nenhum tom pedagógico ou doutrinário, o ajudem, sejam mais um elemento entre outros, capaz de auxiliar um leitor “de qualquer coisa que lhe caia nas mãos” a se transformar num leitor crítico, seletivo, aquele que consegue transpor a barreira do simples “gostei ou não gostei”, alguém capaz de explicitar o porquê de suas escolhas.
É aí que a literatura reina: quando ajuda alguém a estruturar-se melhor como ser humano. E essa responsabilidade aumenta, quando professores e/ou pais não estão conseguindo ajudar a formar mentes e corações capazes de discernir. Fazer este trabalho de formiguinha que é possibilitar que alguém se evada do analfabetismo funcional ou do bombardeio diário de informações acriticamente recebidas, repetidas e que, por emulação vão espalhando estereótipos, representações sociais tidas como opiniões próprias, é, a meu ver, “A” tarefa aqui ou em qualquer outro lugar do mundo.
A outra tarefa de Atlas é incluir, captar este público infanto-juvenil alheio à escuta e quem dirá à leitura! Exemplo: Outro dia, na Biblioteca Lucília Minssen, encontrei o Tales, 13 anos, brincando sozinho de atirar com brinquedos de plástico que fazia às vezes de armas. Não quis nem se aproximar das estantes, muito menos de qualquer livro. O fato de estar lá, com outros dois colegas que jogavam damas, talvez se devesse a só passar o tempo, após uma aula de um projeto de inclusão social da Casa de Cultura Mário Quintana. Há ou não há muito o que fazer por aí?
Desculpem este ar de discurso. Vou resumir tudo no seguinte: para mim, qualidade em literatura é quando um livro nos faz ficar pensando sobre o que ele nos relatou. Se for com encantamento, melhor ainda!
Melhor ainda mesmo se ao acabarmos sua leitura saímos nos perguntando: E se fosse eu? E se fosse comigo? Como seria? O que eu, no lugar deste personagem faria? Por quê?
Há livros que me levaram a pensar nisso e em outras coisas e por isso não passaram “em brancas nuvens” por mim. Antes de tudo, porém, um bom livro é aquele que concilia emoção e razão.


5 . Existe algum tema tabu ao se pensar a literatura para criança e para adolescente, enfim, algum assunto que não seja adequado?

Não creio que haja propriamente temas tabus, mas sim temas pouco explorados. Quer ver um deles? Somos um país cuja população está envelhecendo. É só dar uma olhada nas mudanças na pirâmide etária brasileira dos últimos anos. Isto tem várias consequências que nem vou citar para não desviar do assunto.
Contudo se a este fato acrescentarmos a forte presença dos “padrinhos e madrinhas” não presenciais antes mencionados – TV, twitter, orkut, youtube, blogs – como e com que frequência se dá hoje o diálogo intergeracional, ou seja entre mais velhos e mais jovens? Esta uma pergunta que tenho me feito e este é um tema, talvez, a prospectar.


6 . Que dica de leitura você daria aos confrades da Reinações? Por quê?

Puxa, que pergunta difícil! Vou fazer um esforço e citar só dois. Pode? Não são “literatura juvenil” entendida como escrita para jovens, mas sobre jovens, envolvendo jovens.
Um deles é O clube do Filme, editora Intrínseca, do canadense David Gilmour, que trata de como um pai, com extrema sensibilidade e carinho relata a sua experiência e o seu desafio, numa fase complicada de sua vida, tendo ainda que lidar com um filho de 15 anos, “colecionador de reprovações em todas as disciplinas”. Sobre este livro, eu escrevi para mim mesma: lido com muito prazer em 2009!
Raramente encontro tempo para reler um livro, mas o segundo a citar, foi lido duas vezes em diferentes momentos. Foi um livro publicado há mais tempo que virou filme e, o que raramente acontece, com extrema fidelidade. Chama-se: Harold e Maude - Ensina-me a viver, de Colin Higgins, editora Record. Justamente trata com alegria e humor de conflito e diferenças entre gerações e modos diversos de encarar a vida.

7 . Que palavra de Confrade você gostaria de conhecer mais?

Difícil é fazer escolhas. Eu já demonstrei isso, não foi? Priorizar uns e deixar outros de lado. Na verdade eu gostaria de conhecer a palavra de mais de um, mas, como a necessidade obriga, vou fazer só uma opção: Simone Saueressig.

Palavras da Graciela Quijano

Prezados confrades,
agradeço os convites que recebo regularmente para participar de Reinações, a minha ausência deve-se ao foto de estar morando, desde o ano passado, em Foz de Iguaçu trabalhando como professora convidada da UNILA, uma universidade federal com uma proposta inovadora, que iniciará suas aulas no més que vem. Parabéns pela iniciativa, pela sua abrangência, sensibilidade para a escolha dos temas, pelo bom gosto na elaboração dos convites, em fim, por tudo que faz que esta atividade se mantenha viva e propiciando uma formação indispensável aos professores e interessado nos temas de literatura-infantil e juvenil. meu abraço,

Graciela Quijano
UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana
TEL: +55 (45) 3576-7307
"Casa da Leitura" Asse. Filhos de SepéCEL: (51) 8404-0338