O fato é um: a Literatura perde com a saída de cena de Moacyr Scliar, mas mais que a Literatura a vida perde um homem. Homem no sentido mais amplo que a noção de humanidade possa nos proporcionar.
Agora, ficam suas palavras, suas histórias. História que não optaram por um público específico. Escreveu para todos: crianças, adolescentes, adultos. Sabedor que aquele que conta histórias conta-as para o mundo, para todo mundo, e elas vão sempre encontrar lugar no coração de gente que ame as palavras. Como eu. Como talvez você que me lê.
Caio Riter, escritor
Como viver para sempre, Moacyr Scliar?
Justo agora, quando na Reinações escolhemos ler Como viver para sempre, tu te foste. Para onde? Talvez para uma maravilhosa biblioteca, repleta de arquivos akássicos contendo os tesouros da humanidade para te entreteres agora, na imortalidade de nossas lembranças e afetos.
PS: Eu, por aqui, estou (re)lendo os teus (nossos) Mistérios de Porto Alegre, que me deste nos idos de 1975.
Zilá Mesquita, escritora
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