domingo, 27 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
Scliar e os confrades II
O fato é um: a Literatura perde com a saída de cena de Moacyr Scliar, mas mais que a Literatura a vida perde um homem. Homem no sentido mais amplo que a noção de humanidade possa nos proporcionar.
Agora, ficam suas palavras, suas histórias. História que não optaram por um público específico. Escreveu para todos: crianças, adolescentes, adultos. Sabedor que aquele que conta histórias conta-as para o mundo, para todo mundo, e elas vão sempre encontrar lugar no coração de gente que ame as palavras. Como eu. Como talvez você que me lê.
Caio Riter, escritor
Como viver para sempre, Moacyr Scliar?
Justo agora, quando na Reinações escolhemos ler Como viver para sempre, tu te foste. Para onde? Talvez para uma maravilhosa biblioteca, repleta de arquivos akássicos contendo os tesouros da humanidade para te entreteres agora, na imortalidade de nossas lembranças e afetos.
PS: Eu, por aqui, estou (re)lendo os teus (nossos) Mistérios de Porto Alegre, que me deste nos idos de 1975.
Zilá Mesquita, escritora
Agora, ficam suas palavras, suas histórias. História que não optaram por um público específico. Escreveu para todos: crianças, adolescentes, adultos. Sabedor que aquele que conta histórias conta-as para o mundo, para todo mundo, e elas vão sempre encontrar lugar no coração de gente que ame as palavras. Como eu. Como talvez você que me lê.
Caio Riter, escritor
Como viver para sempre, Moacyr Scliar?
Justo agora, quando na Reinações escolhemos ler Como viver para sempre, tu te foste. Para onde? Talvez para uma maravilhosa biblioteca, repleta de arquivos akássicos contendo os tesouros da humanidade para te entreteres agora, na imortalidade de nossas lembranças e afetos.
PS: Eu, por aqui, estou (re)lendo os teus (nossos) Mistérios de Porto Alegre, que me deste nos idos de 1975.
Zilá Mesquita, escritora
quarta-feira, 2 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
Scliar e os confrades I
Apesar de ler muita literatura fantástica na minha adolescência lembro-me perfeitamente da fascinação com a qual li O centauro no jardim, de Moacyr Scliar. Com Scliar senti que o inusitado da vida poderia a qualquer momento dobrar a esquina e me atingir de cheio, me deixando enebriado pelo seu realismo tão fantástico e tão próximo.
Christian David, escritor
Em uma de suas últimas crônicas escrita para Zero Hora, Scliar fez um convite para que não perdêssemos a exposição sobre o bairro Bom Fim, que está no Museu da UFRGS. Pensando nele, eu fui até lá, no mesmo dia em que peguei, na Letras e Cia, os livros de março e abril da Confraria. Adorei a exposição, claro! Ele veio a falecer logo depois e pensei... que bom que ele curtiu a mostra, que bom que a mostra foi feita, enfim... Há bairros especiais, há escritores realmente imortais... e... ... que bom fazer tudo como se não existisse amanhã.... é bem óbvio e lugar comum, mas tão verdadeiro...
Valéria Hennigen, engenheira e administradora
Gostaria de estar escrevendo agora para o Moacyr Scliar, porque isso signifcaria que ele ainda não morreu. Porque o Scliar não podia morrer, tínhamos tanto que aprender com ele, tanto para lhe perguntar, tanto o que ouvir.
Ele clareava nossas idéias, generosamente, distribuia seu conhecimento. Suas falas eram certeiras, vagavam na universalidade das informações e caíam como luva nas nossas dúvidas, sem nunca nos deixar no etéreo mundo do invisível e do intangível.
Ele esclarecia e encantava, percorrendo com sua fala mansa bibliotecas e personagens. Talvez pela sua prática de médico, porque o Scliar, pasmem, não bastasse a sua escrita, tinha o dom da cura! quando falava de literatura, era o mesmo médico doce, daqueles raros espécimes dos grandes médicos, que sempre tem o placebo para a nossa dor e para a nossa curiosidade.
Eu queria estar escrevendo agora para ele, só pra dizer que estou sentindo muito a sua falta!
Cláudio Levitan, escritor
Christian David, escritor
Em uma de suas últimas crônicas escrita para Zero Hora, Scliar fez um convite para que não perdêssemos a exposição sobre o bairro Bom Fim, que está no Museu da UFRGS. Pensando nele, eu fui até lá, no mesmo dia em que peguei, na Letras e Cia, os livros de março e abril da Confraria. Adorei a exposição, claro! Ele veio a falecer logo depois e pensei... que bom que ele curtiu a mostra, que bom que a mostra foi feita, enfim... Há bairros especiais, há escritores realmente imortais... e... ... que bom fazer tudo como se não existisse amanhã.... é bem óbvio e lugar comum, mas tão verdadeiro...
Valéria Hennigen, engenheira e administradora
Gostaria de estar escrevendo agora para o Moacyr Scliar, porque isso signifcaria que ele ainda não morreu. Porque o Scliar não podia morrer, tínhamos tanto que aprender com ele, tanto para lhe perguntar, tanto o que ouvir.
Ele clareava nossas idéias, generosamente, distribuia seu conhecimento. Suas falas eram certeiras, vagavam na universalidade das informações e caíam como luva nas nossas dúvidas, sem nunca nos deixar no etéreo mundo do invisível e do intangível.
Ele esclarecia e encantava, percorrendo com sua fala mansa bibliotecas e personagens. Talvez pela sua prática de médico, porque o Scliar, pasmem, não bastasse a sua escrita, tinha o dom da cura! quando falava de literatura, era o mesmo médico doce, daqueles raros espécimes dos grandes médicos, que sempre tem o placebo para a nossa dor e para a nossa curiosidade.
Eu queria estar escrevendo agora para ele, só pra dizer que estou sentindo muito a sua falta!
Cláudio Levitan, escritor
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