1 – Em que aspectos, na sua opinião, a literatura infanto-juvenil reina?
A literatura feita para crianças e adolescentes tem uma forma única de reinar. Reina motivada pala abertura de caminhos desconhecidos, que, a cada página virada, além de formar uma nova mentalidade - e esse é o aspecto fundamental da literatura para crianças - torna os caminhos mais conhecidos.
2 – Dos 29 encontros que a Confraria Reinações promoveu, qual foi mais marcante para você?
Foi o 26º encontro, no dia 16/06, coordenado por mim, com a análise do livro A Ilha do Tesouro, de R.L. Stevenson. Escritores, professores, colunistas e editores (as) já coordenaram outros encontros e são presenças constantes nos demais. E para mim, um iniciante no meio literário, mas não no Mundo literário, foi um aprendizado e tanto.
3 – Percebe-se, ainda hoje, certo preconceito em relação à literatura infanto-juvenil. Na sua concepção, por que isso ocorre?
Eu diria que o preconceito é falta de informação, falta de leitura e de conhecimento mediante ao que é e ao que foi produzido na área infantil e infanto-juvenil. E ainda existe aquilo de “não li não gostei”, também por isso fala-se e julga-se muito, sem antes ter um conhecimento prévio.
4 – Como você avalia o mercado editorial voltado à criança e ao adolescente?
Há no mercado inúmeros títulos em literatura infanto-juvenil, porém nem todos de e com qualidade. E qualidade se consegue com bons textos de bons autores, desde Esopo e La Fontaine e Andersen, até os dias de hoje, com Lobato e mais recente com Ruth Rocha, Sylvia Orthof e o nosso confrade Caio Riter.
5 – Que dica de leitura você daria aos confrades da Reinações?
Na verdade são algumas dicas. Os já citados na pergunta anterior. Mas tem um de que gostei muito, é daqueles livros que emociona quem os lê, e comigo não foi diferente. É a história de um menino na maioridade de seus 14 anos, mas com o futuro incerto, pois tem leucemia e precisa de um transplante de medula. Com nome de gente Grande, Alexandre enfrenta essa incerteza, recorda muitas coisas e planeja outras. Para saber mais só lendo o livro Tempo de Surpresas, de Caio Riter, Edições SM.
6 – Ser confrade é trocar ideias sobre os mais diferentes livros debatidos, cada um mostrando seu olhar de leitor. Qual palavra de confrade você gostaria de conhecer um pouco mais aqui?
Gostaria de conhecer e aprender mais com a palavra da confrade Elaine Maritza, professora, editora e conhecedora – das melhores – tanto de literatura adulta como da literatura infanto-juvenil.
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