quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Palavra de Confrade 8: Nóia Kern

A confrade Nóia Kern, que durante vários anos foi "A voz da Feira do livro de Porto Alegre"e desenvolveu várias atividades junto à CRL, é professora aposentada e atua com assessoria literária, quer para escritores, quer para entidades ou prefeituras, atuando também como organizadora, jurada e/ou palestrante em seminários, fóruns, encontros, cursos, festivais de música, concursos literários. Neste Palavra de Confrade 8, ela divide conosco algumas de suas ideias sobre este mágico universo da literatura feita para crianças e para adolescentes. Confiram!
(Na foto, Nóia coordenando o 14º encontro da Reinações: O Pequeno Príncipe, de Saint Exupery)

1 – Em que aspectos, na sua opinião, a literatura infanto-juvenil reina?
Não sei se entendo bem a pergunta, mas acho que, ela reina:
1º. quando um adulto-mediador- (basta um) compartilha as emoções da leitura e mostra às crianças e aos jovens que ler pode ser tão interessante e divertido e emocionante e fascinante quanto qualquer outra atividade que eles apreciem;
2º. quando um jovem – (basta um)– comenta com ênfase apaixonada que leu o “melhor” livro do mundo. Ele arrastará uma multidão;
3º. quando o escritor se preocupa em tratar seu leitor como um ser inteligente;
4º. finalmente, reina quando o livro emociona, surpreende e faz pensar

2 – Dos 31 encontros que a Confraria Reinações promoveu, qual foi mais marcante para você? Por quê?

Sempre o que virá, pelas surpresas que me aguardam

3 – Para você que atua em atividades promotoras da leitura e do livro, tais como Feiras do livro e assessorias literárias, qual o papel da literatura infanto-juvenil na formação de leitores.
Bem, falamos de literatura de qualidade, é claro, e eu acho que a ela não cabe papel nenhum a não ser o de ser lido. Quem tem um papel importante é o mediador de leitura, pois cabe a ele dar o norte ao "rebanho", ser a estrela-guia, procurando não perder ninguém pelo caminho. O que advém da leitura será mais, ou menos, assimilado e transformado em crescimento pelo próprio leitor dentro de sua biografia.

4 - Na sua opinião, que características um texto infanto-juvenil precisa ter a fim de tocar o coração do leitor-criança e do leitor-adolescente?
Vou me repetir: é aquele que emociona, surpreende e faz pensar. Deve também fugir dos clichês e lugares-comuns, das situações previsíveis. Eu sei que gosto de um livro, qualquer livro, quando me pergunto: o que o escritor vai fazer agora com as vidas e situações que criou?? Ele pode não alcançar às minhas aspirações leitoras, mas se a solução for inteligente, com certeza é um bom livro

5 - Que dica de leitura você daria aos confrades da Reinações?
Um livro que amo, pois me emociona pelos personagens e pela história, me surpreende na ilustração e projeto gráfico e me faz pensar sempre em coisas diferentes cada vez que o leio: Griffin & Sabine- Uma correspondência extraordinária. Autor: Nick Bantock. Editora: Marco Zero 6 – Ser confrade é trocar ideias sobre os mais diferentes livros debatidos, cada um mostrando seu olhar de leitor.

6.Qual palavra de confrade você gostaria de conhecer um pouco mais aqui?
A palavra de Claudio Levitan

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Nós na Feira

Confrades,
nosso seminário e nossas atividades receberam muito elogios na Feira. Ontem, o Pedro Bandeira destacou a importância de atividades e de encontros como os nossos, a fim de colocar a Literatura Infanto-Juvenil em seu merecido lugar. Vamos lutando e acreditando, afinal esse ano o Carlos Urbim, como patrono da 55ª Feira de Porto Alegre, de certa forma é a concretização de um desejo a muito pensado por quem produz para crianças e para adolescentes.
E por falar na Feira, marcamos presença também na Revista da Feira. Estamos na página 24. O endereço da revista eletrônica segue abaixo e no estande de informações da Feira há disponível a revista em papel.
Vocês podem acessar o conteúdo da publicação pelo link
http://www.feiradolivro-poa.com.br/revista.php .





31ª Reinações Porto Alegre e 5ª Reinações Caxias